Mais de metade da população brasileira vive hoje em apenas cem cidades. Essas cidades compõem várias regiões metropolitanas e duas megalópoles (São Paulo e Rio de Janeiro). Nesse ambiente de elevada concentração urbana, houve um incremento considerável da frota de automóveis - que em algumas cidades foi multiplicada por oito vezes em dez anos - devido ao aumento de renda, dos empregos formais e ao acesso mais fácil ao crédito.
O resultado é que o trânsito vem se tornando cada vez mais caótico até mesmo em cidades médias. Investimentos insuficientes em infraestrutura viária e sistemas de transporte de massa contribuíram para agravar esse problema, causando enorme perda de tempo às pessoas que precisam se deslocar dentro das cidades ou entre municípios vizinhos.
A recuperação da capacidade de investimento por parte de estados e grandes municípios permitiu que antigos projetos fossem desengavetados. No Rio, a extensão da linha 1 do metrô está em andamento, até a Barra da Tijuca, e ao que indica a linha 3 (ligando São Gonçalo a Niterói) sairá do papel. Novas composições, importadas da China, começam a chegar para a malha de trens suburbanos e também para o metrô, o que deverá ampliar consideravelmente a capacidade de transporte de passageiros nos dois sistemas. Simultaneamente, a prefeitura vem construindo vias expressas para ônibus articulados (os BRTs) e tem separado faixas de avenidas e ruas para uso de ônibus convencionais (os BRS). Um veículo leve sobre trilhos (VLT) está previsto para trafegar entre a Zona Portuária e o Centro da cidade.
Em São Paulo, a rede de metrô continua em expansão, e dois monotrilhos complementarão esse sistema. Com a melhoria dos trens urbanos, o transporte de alta capacidade poderá atingir 10 milhões de passageiros por dia na capital paulista. A Baixada Santista, com dois milhões de habitantes, deverá contar um um transporte público de alta capacidade.
Outras iniciativas estão em andamento ou na fase de projeto em diversas capitais e regiões metropolitanas. São investimentos dispendiosos, que muitas vezes exigem desapropriações e soluções de engenharia audaciosas, por atravessarem áreas densamente ocupadas e com trânsito saturado. Para se viabilizarem financeiramente, tais empreendimentos dependem de um mutirão envolvendo recursos estaduais, municipais e do setor privado. Embora não tenha responsabilidade direta sobre o transporte urbano, o Tesouro Nacional detém a maior parte da arrecadação de tributos do país, e, portanto, é natural que o governo federal esteja envolvido nos projetos de mobilidade, no que se refere à infraestrutura viária e aos sistemas de transporte público de alta capacidade.
Como o desafio não se restringe às megalópoles e maiores regiões metropolitanas, esse programa de apoio com verbas federais deve mesmo ter abrangência nacional, com dotações orçamentárias previamente bem definidas, para permitir a execução dos projetos a custos previsíveis e dentro de prazos exequíveis, de modo a causar o menor transtorno possível ao cotidiano da população.
Fonte: O Globo
quarta-feira, 2 de maio de 2012
segunda-feira, 30 de abril de 2012
BRT é apontado como solução para mobilidade urbana
Fonte: Canal do Ônibus/Gustavo Angimahtz, da Assessoria de Imprensa Ex Libiris.
Foto: Neobus/Marcopolo divulgação
Retirado do portal Mix Bus RN
O modal BRT – Bus Rapid Transit – foi apontado como o melhor exemplo para reduzir os congestionamentos nas grandes cidades e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. A conclusão marcou o primeiro dia da edição brasileira do City Infrastructure Fórum, realizado no Hotel Renaissance, em São Paulo, entre 24 e 25 de abril. O objetivo do evento foi promover o diálogo entre as cidades, governos locais e nacionais, associações municipais, agências da ONU, agências multilaterais e o setor privado, para oferecer soluções de excelente custo-benefício que possam ser adotadas para os problemas de urbanização.
De acordo com o ITDP, Institute for Transportation and Development Policy, cuja representante, Helena Orenstein, mediou o painel “Congestionamento e controle de trânsito”, existem oito princípios de mobilidade sustentável para criar cidades mais sustentáveis, com menos emissões e com melhor qualidade de vida: andar a pé; usar a bicicleta; conectar as vias; transportar através de transporte coletivo; misturar moradia, cómércio, lazer e serviço; estabelecer correspondência entre a capacidade urbana e a capacidade do sistema de transporte; compactar as regiões; e promover mudanças. Como exemplo, foi citado o BRT implantado em Curitiba, pioneiro e modelo para a ONU e para cidades em todo o mundo.
No painel seguinte, “Como reduzir emissões e manter as pessoas em movimento”, Adalberto Maluf, diretor de cidades da C40 em São Paulo – rede das maiores cidades do mundo -, citou Michael Bloomberg, o prefeito de Nova Iorque, com a frase “you can only manage what you can measure” (“só é possível administrar o que se pode mensurar” na tradução livre para o português). Maluf salientou que “construir vias para desafogar o trânsito é como comprar calças mais largas para enfrentar a obesidade”. Para o especialista em transportes, a solução está no BRT corretamente implementado e funcionando com veículos elétricos – trólebus.
Para Daniela Facchini, da Embarq Brasil, a solução também reside no modal, seja com propulsão elétrica ou híbrida. Adalberto Maluf ainda acrescentou que o BRT é a melhor solução com relação a custo-benefício, acessibilidade, e não necessita de grandes subsídios. Após os painéis, Ieda Maria A. Oliveira, a gerente comercial da Eletra, empresa brasileira fabricante de trólebus e ônibus híbridos, explicou a tecnologia utilizada nesses veículos. Ieda ressaltou que corredores de ônibus no formato BRT, operando com energia limpa, são o “melhor jeito para transportar o maior número de pessoas, ocupando o menor espaço urbano com qualidade e sem poluir”. A empresa possui 38 veículos híbridos em operação no país
Foto: Neobus/Marcopolo divulgação
Retirado do portal Mix Bus RN
O modal BRT – Bus Rapid Transit – foi apontado como o melhor exemplo para reduzir os congestionamentos nas grandes cidades e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. A conclusão marcou o primeiro dia da edição brasileira do City Infrastructure Fórum, realizado no Hotel Renaissance, em São Paulo, entre 24 e 25 de abril. O objetivo do evento foi promover o diálogo entre as cidades, governos locais e nacionais, associações municipais, agências da ONU, agências multilaterais e o setor privado, para oferecer soluções de excelente custo-benefício que possam ser adotadas para os problemas de urbanização.
De acordo com o ITDP, Institute for Transportation and Development Policy, cuja representante, Helena Orenstein, mediou o painel “Congestionamento e controle de trânsito”, existem oito princípios de mobilidade sustentável para criar cidades mais sustentáveis, com menos emissões e com melhor qualidade de vida: andar a pé; usar a bicicleta; conectar as vias; transportar através de transporte coletivo; misturar moradia, cómércio, lazer e serviço; estabelecer correspondência entre a capacidade urbana e a capacidade do sistema de transporte; compactar as regiões; e promover mudanças. Como exemplo, foi citado o BRT implantado em Curitiba, pioneiro e modelo para a ONU e para cidades em todo o mundo.
No painel seguinte, “Como reduzir emissões e manter as pessoas em movimento”, Adalberto Maluf, diretor de cidades da C40 em São Paulo – rede das maiores cidades do mundo -, citou Michael Bloomberg, o prefeito de Nova Iorque, com a frase “you can only manage what you can measure” (“só é possível administrar o que se pode mensurar” na tradução livre para o português). Maluf salientou que “construir vias para desafogar o trânsito é como comprar calças mais largas para enfrentar a obesidade”. Para o especialista em transportes, a solução está no BRT corretamente implementado e funcionando com veículos elétricos – trólebus.
Para Daniela Facchini, da Embarq Brasil, a solução também reside no modal, seja com propulsão elétrica ou híbrida. Adalberto Maluf ainda acrescentou que o BRT é a melhor solução com relação a custo-benefício, acessibilidade, e não necessita de grandes subsídios. Após os painéis, Ieda Maria A. Oliveira, a gerente comercial da Eletra, empresa brasileira fabricante de trólebus e ônibus híbridos, explicou a tecnologia utilizada nesses veículos. Ieda ressaltou que corredores de ônibus no formato BRT, operando com energia limpa, são o “melhor jeito para transportar o maior número de pessoas, ocupando o menor espaço urbano com qualidade e sem poluir”. A empresa possui 38 veículos híbridos em operação no país
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Indefinido o rumo do Transporte Urbano de Natal
O anúncio feito pela prefeita Micarla de Sousa (PV) de que poderia conceder incentivos fiscais para evitar um aumento no preço da passagem de transporte coletivo em Natal, como foi proposto pelo Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Natal (Seturn), animou os setores envolvidos, porém ainda não há previsão para que a proposta tome forma e saia do plano das ideias. A prefeitura ainda não sabe como poderá compensar as empresas de ônibus para impedir um possível aumento, mas irá destacar sua equipe econômica para discutir as saídas plausíveis para não deixar que a passagem que hoje custa R$ 2,20 chegue à R$ 2,42 como pedido pelo Seturn na semana passada em reunião realizada entre os empresários e a administração municipal.
O aumento de 10,91% na passagem municipal pedido pelo sindicato patronal na reunião é baseado principalmente no aumento de custos com combustível e com a folha de pagamento de pessoal (recentemente foram concedidos aumentos nos salários de motoristas e cobradores), a inflação do período (o último aumento na passagem ocorreu em janeiro de 2011) e as melhorias na frota, como foi acordado entre a prefeitura e o Seturn em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) de 2007. Somando-se todos estes custos, de acordo com o Seturn, o preço da passagem deveria já ter atingido o patamar de R$ 2,42. "Além de tudo isto ainda recai sobre o usuário do transporte, que é a única fonte de custeio, os pagamentos da gratuidade, do Passe Livre, do Prae (Programa de Acessibilidade Especial - Porta a Porta). Precisamos equacionar esta conta", justifica o diretor de comunicação do Seturn, Augusto Maranhão.
Partindo da declaração de Micarla sobre uma possível compensação para as empresas, o sindicato acredita que poderá ter-se uma saída para barrar o aumento. "Pela primeira vez vejo a possibilidade de uma saída inteligente. Foi percebido que o transporte só tem duas formas de custeio, o usuário ou o subsídio. Assim, formaremos um grupo de trabalho para discutir meios de contornar esta situação. No entanto, ainda não temos previsão para quando haverá reunião", informou Maranhão.
O sindicato propõe, previamente, uma redução na carga tributária como uma das saídas. "Somente em dois impostos já poderíamos ter um grande retorno: o ISS (Imposto Sobre Serviços), que é municipal, e o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o diesel, do Estado. Um exemplo é que o querosene de aviação não é mais tributado. Cada um destes é responsável por 5% da carga de impostos. Não tem cabimento o usuário pa gar tributos como ISS em transporte", pontua o diretor de comunicação do Seturn.
Para a prefeitura, no entanto, a situação não é tão simples. De momento, a única confirmação por parte da administração municipal é de que não haverá aumento. Pelo menos por hora. "É certo de que o preço da passagem não subirá. Não haverá repasse ao cidadão, mas é natural que o Seturn apresente uma proposta de aumento. No mais, não podemos assegurar que amanhã o ISS vai deixar de ser cobrado", explica o secretário municipal de tributação André Macedo. Segundo ele, ainda haverá uma reunião entre a equipe econômica do município - secretarias municipais de Tributação (Semut) e de Planejamento (Sempla) - para estudar as propostas do Seturn e também buscar novas saídas.
Fonte: Diário de Natal
domingo, 8 de janeiro de 2012
Empresas movimentam R$ 255 milhões
Margareth Grilo
Repórter especial
Embora, hoje, não seja o veículo predominante na cidade, o ônibus é o principal meio de transporte público urbano. Não é à toa que o setor movimenta, por ano, R$ 225 milhões - montante que representa 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), de Natal [IBGE/2009]. Por mês, o faturamento, por veículo, é de R$ 27.695,72, segundo estudos da para a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob).
Nas ruas, 696 veículos cobrem 73% da área do município, ou seja, 124 km2, com as atuais 95 linhas estabelecidas pela Semob. As sete empresas de transporte coletivo transportam, mensalmente, mais de 8,2 milhões de passageiros, alheios a uma questão fundamental para a melhoria do serviço: a licitação do transporte público. Esse é um processo que já deveria ter ocorrido desde junho de 2010, quando encerrou a validade das permissões às empresas de transporte público. O setor vive de permissões concedidas pela Prefeitura de Natal desde 1990.
A negociação não é a primeira e não vai ser a última, segundo Augusto Maranhão. "Diante da descapitalização e da necessidade de renovação da frota, o que exigirá a licitação, as empresas estão se preparando para enfrentar a licitação, em condições de vencer", afirmou. Ele revelou que mais duas empresas, a Cidade do Natal, da qual é o maior acionista, e Conceição estão na mira de novos investidores.
"A minha empresa deve ser incorporada pelo grupo Agnelo Cândido, que já controla a Santa maria e a Reunidas; e a Conceição está sendo auditada pela Trampolim da Vitória. Estamos nos associando a grupos mais fortes", adiantou Augusto. O empresário desabafou: Isso é resultado de anos e anos de irresponsabilidade do setor público para com as empresas, ao não estabelecer reajustes reais. Nesses anos [onde predominaram as permissões] as empresas ficaram reféns do executivo municipal.
Uma das empresas, a Transportes Conceição ganhou ação na justiça, que pede R$ 30 milhões, por defasagem no valor tarifário, entre 200 e 2010. A Prefeitura do natal recorreu da decisão da Justiça. Augusto criticou a rotatividade na titularidade na Semob. "Não tem secretaria que possa ter planejamento com uma rotatividade tão alta de titulares". Elizabeth Thé, atual titular da pasta, é o terceiro nome que passa pela Semob. Antes estiveram na titularidade do órgão, Kelps Lima e Renato Fernandes da Silva.
Por não existir uma forma clara, estabelecida em contrato para a política tarifária - afirmou o secretário adjunto de Trânsito, Haroldo Maia - os empresários alegam sempre defasagem e quebra-quebra do sistema. "A insegurança que existe hoje dá margem para ele falar que está quebrado, que está falido, que não existe equilíbrio econômico financeiro. Mas nenhum deles quer entregar o negócio, deixar de operar".
Bate-papo
Jefferson Pedrosa » Secretário adjunto de transporte
Como melhorar o trânsito da cidade para que o transporte pública flua melhor?
Acho que transporte, aliás, que trânsito em qualquer cidade do mundo só se resolve com transporte de qualidade. E nós só podemos transformar, modificar e melhorar o trânsito de nossa cidade, além evidentemente dos projetos viários, de mobilidade, que estão sendo executados, nós só vamos ter condições de sanar o problema do trânsito quando tivemos rede de transporte adequada, bem planejada, bem projetada; quando tivemos nossos corredores de transporte exclusivo em funcionamento; quanto tivemos a nossa rede de transporte da região metropolitana integrada com a região urbana. Nesse momento, teremos a solução para o trânsito.
A licitação vai ajudar nisso?
Sem dúvida, a licitação vai ajudar e muito e, provavelmente vai trazer a resposta daquilo que tanto desejamos, que é a melhoria do nosso transporte na qualidade. O que eu quero dizer também é que é importantíssimo - e já começamos a pensar em nível de região metropolitana, e mesmo de transporte urbano, na questão do BRT. Ele é fundamental. As cidades que já estão implantando o BRT são cidades que já estão bem avançadas no transporte e que sem dúvida Natal, sem dúvida, tem que pensar nisso. É uma grande ferramenta de auxílio nos transportes públicos urbanos.
Há algum projeto em vista para 2014?
Não, ainda não tem nenhum projeto definido de BRT, já para as obras de mobilidade da Copa. Nós estamos em estudo, conhecendo o sistema de BRT, visitamos algumas cidades que implantaram o sistema,c omo belo Horizonte, e tem logrado muito êxito. Fora do país, Bogotá já há muito tempo tem e funciona perfeitamente bem. É um modelo de transporte adequado e rápido para o transporte público.
Como o senhor classifica o serviço de transporte público em Natal? É de qualidade?
Veja bem, a rede, que foi constituída ao longo desses últimos 30 anos, evidente que ela está superada. Por isso, que estamos fazendo a nossa licitação para trazer melhoria de transporte na nova rede que será determinada na licitação.
O valor da tarifa é compatível com o serviço oferecido?
Acho que a tarifa está equilibrada. Inclusive os técnicos que trabalharam envolvidos na última tarifa tiveram preocupação de avaliar essa planilha, de forma muito criteriosa. Pelas distâncias que nós temos, pelas condições da malha viária e de trafegabilidade de nossas vias, pela dificuldade de fluidez do trânsito, acho que é uma tarifa real, porque tudo isso complica, gerar custos.
Enquete
Jefferson Santos Andrade, comerciário, mora no Conjunto Vila Paraíso (Igapó)
"Hoje, o transporte é péssimo. Pelas condições do serviço que eles oferecem, o que se paga é muito caro. A demora é o pior. Pego normalmente a linha 67 ou a 70 [Praça Cívica e Ribeira], e sempre fico muito tempo esperando. Tem dias que espero 30 minutos".
Márcio Zanim, cozinheiro, morador do Soledade
"Eu pego dois coletivos para ir e para voltar do trabalho, que é na Via Costeira. Geralmente, a linha 84 ou 85, e depois a 56. Quando agente sai, às 22 horas, que vai retornar para casa, fica complicado. Tem que esperar o corujão, que passa de hora em hora, e quando quebra não tem ônibus. Ontem (quarta-feira, 4) fui pegar um às 23h30. Não tenho como dizer que é bom."
Janeide Tavares do Nascimento, auxiliar de escritório, moradora do Soledade
"Não está bom por conta da demora, dos horários que não são cumpridos, porque as ruas são todas esburacadas e porque o trânsito atrapalha muito as viagens. Os ônibus sempre estão lotados, tem assaltos dentro dos ônibus e ninguém toma providência ".
Eva Maria Pereira, dona de casa, moradora de Nova Parnamirim
"Pela manhã e no final da tarde, depois das 17 horas, são os piores horários. Vem sempre lotado, até porque aqui só tem duas linhas, um Praça e outro Alecrim. Tem vez, entre 18h e 19h, que demora mais de uma hora e quando passa vem lotado, nem para. Não como entrar mais ninguém. Acho que devia ter mais ônibus nas linhas e mais segurança".
Fonte: Tribuna do Norte
Repórter especial
Embora, hoje, não seja o veículo predominante na cidade, o ônibus é o principal meio de transporte público urbano. Não é à toa que o setor movimenta, por ano, R$ 225 milhões - montante que representa 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), de Natal [IBGE/2009]. Por mês, o faturamento, por veículo, é de R$ 27.695,72, segundo estudos da para a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob).
Nas ruas, 696 veículos cobrem 73% da área do município, ou seja, 124 km2, com as atuais 95 linhas estabelecidas pela Semob. As sete empresas de transporte coletivo transportam, mensalmente, mais de 8,2 milhões de passageiros, alheios a uma questão fundamental para a melhoria do serviço: a licitação do transporte público. Esse é um processo que já deveria ter ocorrido desde junho de 2010, quando encerrou a validade das permissões às empresas de transporte público. O setor vive de permissões concedidas pela Prefeitura de Natal desde 1990.
Adriano AbreuAumento no número de veículos que circulam em Natal engarrafa trânsito e atinge transporte público
A negociação não é a primeira e não vai ser a última, segundo Augusto Maranhão. "Diante da descapitalização e da necessidade de renovação da frota, o que exigirá a licitação, as empresas estão se preparando para enfrentar a licitação, em condições de vencer", afirmou. Ele revelou que mais duas empresas, a Cidade do Natal, da qual é o maior acionista, e Conceição estão na mira de novos investidores.
"A minha empresa deve ser incorporada pelo grupo Agnelo Cândido, que já controla a Santa maria e a Reunidas; e a Conceição está sendo auditada pela Trampolim da Vitória. Estamos nos associando a grupos mais fortes", adiantou Augusto. O empresário desabafou: Isso é resultado de anos e anos de irresponsabilidade do setor público para com as empresas, ao não estabelecer reajustes reais. Nesses anos [onde predominaram as permissões] as empresas ficaram reféns do executivo municipal.
Uma das empresas, a Transportes Conceição ganhou ação na justiça, que pede R$ 30 milhões, por defasagem no valor tarifário, entre 200 e 2010. A Prefeitura do natal recorreu da decisão da Justiça. Augusto criticou a rotatividade na titularidade na Semob. "Não tem secretaria que possa ter planejamento com uma rotatividade tão alta de titulares". Elizabeth Thé, atual titular da pasta, é o terceiro nome que passa pela Semob. Antes estiveram na titularidade do órgão, Kelps Lima e Renato Fernandes da Silva.
Por não existir uma forma clara, estabelecida em contrato para a política tarifária - afirmou o secretário adjunto de Trânsito, Haroldo Maia - os empresários alegam sempre defasagem e quebra-quebra do sistema. "A insegurança que existe hoje dá margem para ele falar que está quebrado, que está falido, que não existe equilíbrio econômico financeiro. Mas nenhum deles quer entregar o negócio, deixar de operar".
Bate-papo
Jefferson Pedrosa » Secretário adjunto de transporte
Como melhorar o trânsito da cidade para que o transporte pública flua melhor?
Acho que transporte, aliás, que trânsito em qualquer cidade do mundo só se resolve com transporte de qualidade. E nós só podemos transformar, modificar e melhorar o trânsito de nossa cidade, além evidentemente dos projetos viários, de mobilidade, que estão sendo executados, nós só vamos ter condições de sanar o problema do trânsito quando tivemos rede de transporte adequada, bem planejada, bem projetada; quando tivemos nossos corredores de transporte exclusivo em funcionamento; quanto tivemos a nossa rede de transporte da região metropolitana integrada com a região urbana. Nesse momento, teremos a solução para o trânsito.
A licitação vai ajudar nisso?
Sem dúvida, a licitação vai ajudar e muito e, provavelmente vai trazer a resposta daquilo que tanto desejamos, que é a melhoria do nosso transporte na qualidade. O que eu quero dizer também é que é importantíssimo - e já começamos a pensar em nível de região metropolitana, e mesmo de transporte urbano, na questão do BRT. Ele é fundamental. As cidades que já estão implantando o BRT são cidades que já estão bem avançadas no transporte e que sem dúvida Natal, sem dúvida, tem que pensar nisso. É uma grande ferramenta de auxílio nos transportes públicos urbanos.
Há algum projeto em vista para 2014?
Não, ainda não tem nenhum projeto definido de BRT, já para as obras de mobilidade da Copa. Nós estamos em estudo, conhecendo o sistema de BRT, visitamos algumas cidades que implantaram o sistema,c omo belo Horizonte, e tem logrado muito êxito. Fora do país, Bogotá já há muito tempo tem e funciona perfeitamente bem. É um modelo de transporte adequado e rápido para o transporte público.
Como o senhor classifica o serviço de transporte público em Natal? É de qualidade?
Veja bem, a rede, que foi constituída ao longo desses últimos 30 anos, evidente que ela está superada. Por isso, que estamos fazendo a nossa licitação para trazer melhoria de transporte na nova rede que será determinada na licitação.
O valor da tarifa é compatível com o serviço oferecido?
Acho que a tarifa está equilibrada. Inclusive os técnicos que trabalharam envolvidos na última tarifa tiveram preocupação de avaliar essa planilha, de forma muito criteriosa. Pelas distâncias que nós temos, pelas condições da malha viária e de trafegabilidade de nossas vias, pela dificuldade de fluidez do trânsito, acho que é uma tarifa real, porque tudo isso complica, gerar custos.
Enquete
Jefferson Santos Andrade, comerciário, mora no Conjunto Vila Paraíso (Igapó)
"Hoje, o transporte é péssimo. Pelas condições do serviço que eles oferecem, o que se paga é muito caro. A demora é o pior. Pego normalmente a linha 67 ou a 70 [Praça Cívica e Ribeira], e sempre fico muito tempo esperando. Tem dias que espero 30 minutos".
Márcio Zanim, cozinheiro, morador do Soledade
"Eu pego dois coletivos para ir e para voltar do trabalho, que é na Via Costeira. Geralmente, a linha 84 ou 85, e depois a 56. Quando agente sai, às 22 horas, que vai retornar para casa, fica complicado. Tem que esperar o corujão, que passa de hora em hora, e quando quebra não tem ônibus. Ontem (quarta-feira, 4) fui pegar um às 23h30. Não tenho como dizer que é bom."
Janeide Tavares do Nascimento, auxiliar de escritório, moradora do Soledade
"Não está bom por conta da demora, dos horários que não são cumpridos, porque as ruas são todas esburacadas e porque o trânsito atrapalha muito as viagens. Os ônibus sempre estão lotados, tem assaltos dentro dos ônibus e ninguém toma providência ".
Eva Maria Pereira, dona de casa, moradora de Nova Parnamirim
"Pela manhã e no final da tarde, depois das 17 horas, são os piores horários. Vem sempre lotado, até porque aqui só tem duas linhas, um Praça e outro Alecrim. Tem vez, entre 18h e 19h, que demora mais de uma hora e quando passa vem lotado, nem para. Não como entrar mais ninguém. Acho que devia ter mais ônibus nas linhas e mais segurança".
Fonte: Tribuna do Norte
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Liminar obriga Sintro a respeitar Lei de Greve
Motoristas e cobradores de ônibus coletivos de Natal têm todo o direito de entrar em greve, mas se isso acontecer, o sindicato da categoria tem de garantir, no mínimo, uma frota de 70% de ônibus nas ruas da capital nos horários de pico (5h às 9h e 16h às 19h) e de, no mínimo, 50% nos demais horários. A decisão é da juíza convocada do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª região (TRT/RN), Simone Medeiros Jalil, que ontem concedeu liminar requerida pelo o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município de Natal (Seturn). A medida preventiva foi pleiteada pelos empresários de transportes depois das três paralisações no sistema de transporte público de Natal promovidas pelos motoristas e cobradores, e do bloqueio que impediu a partida dos ônibus nas garagens das empresas Guanabara e Nossa Senhora da Conceição.
Na solicitação foi pedido que o TRT interferisse no movimento dos motoristas e cobradores que em paralisações não deixam de cumprir a Lei de Greve para Serviços Essenciais. Em caso de descumprimento da determinação, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Rio Grande do Norte (Sintro) pagará multa diária de R$ 10 mil.
"A decisão da juíza foi pertinente e em nome da população de Natal, uma vez que a lei de greve para os serviços essenciais não estava sendo cumprida", observou o assessor jurídico do Seturn, Eduardo Serrano Rocha.
A última paralisação foi provocada por uma briga política entre facções do Sintro/RN. Membros da oposição à atual diretoria do Sindicato fizeram um piquete protestando contra o que eles chamam de "empobrecimento dos salários da categoria" e contra uma suposta tentativa de prorrogação de mandato por parte da atual diretoria.
Fonte: Fortalbus
Com informações: Tribuna do Norte
Empresas suspendem tapa-buracos em janeiro
Jouse Azevedo - repórter
Os motoristas que utilizam como acesso a rua General Gustavo Cordeiro de Farias, em Petrópolis, no sentido Cel Joaquim Manoel-Ribeira, precisam dividir a atenção com um enorme buraco que parece já fazer parte da via. Esse é apenas um exemplo dos diversos buracos e crateras que estão no caminho dos motoristas em toda a capital. Para agravar a situação, a operação de recuperação das vias e tapa-buraco está parada em janeiro, por motivo de recesso das empresas contratadas.
De acordo com a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Semopi), a operação de recuperação só está sendo realizada por uma pequena equipe da prefeitura, que não é suficiente para atender todas as vias da capital. As informações são do Secretário Adjunto da Semopi, Francisco Pereira Junior. "Não é suficiente porque é um trabalho pontual. No final de janeiro os trabalhos de recuperação das vias vão voltar ao normal", explicou.
Os motoristas que dirigem veículos grandes, como ônibus ou carretas, precisam dobrar a atenção com os perigos do asfalto. Ao se deparar com o buraco, na descida da Gustavo Cordeiro, o motorista da empresa Santa Maria aproveitava para relatar à reportagem, os riscos que a cratera trás aos motoristas. "É preciso alertar quem vem atrás que precisaremos desviar, isso é perigoso. É raro ele ficar fechado por muito tempo", lamentou Maurício Leite.
Em Pitimbu, zona sul, a tentativa de tapar a enorme cratera da rua Dr. Francisco Sá não surtiu efeito para o mecânico Ednaldo Silva. Mesmo completando o buraco com entulho, para facilitar a passagem dos veículos, Ednaldo revelou que a tentativa, isolada não ajuda. "Essa cratera está há exatos três meses aí. Além de enfrentarmos problemas com o lixo na região, os motoristas precisam esperar em uma fila, já que só pode passar um carro por vez", explicou.
Saindo de Pitimbu e chegando no bairro Cidade Nova, uma enorme cratera na rua 1º de maio chamava atenção. A via que já é estreita e de paralelepípedo, está, segundo informações dos moradores há dois meses sem receber atenção da prefeitura. Alguns relatos, mostraram que as soluções são normalmente paliativas, mas, nunca definitivas. Segundo a dona de casa Gorete Soares, há mais de dois anos a cratera atrapalha os motoristas que tentam desviar do buraco.
"Muitos carros quebram por tentarem passar. Certa vez um veículo quase invadiu a oficina aqui do lado, ao desviar da cratera", disse a moradora. A cratera fica na rua 1º de Maio com a rua Bela Vista, na frete do terminal da linha 41. No bairro bom Pastor, a rua Aristófanes Fernandes que é uma inclinação, tem um enorme buraco no início da via, ainda na Av. Dr. Napoleão Laureano. Na avenida Mário Negócio, além dos buracos existentes, a via está toda desnivelada, dificultando mais ainda o fluxo de veículos, que normalmente é intenso na região.
Acostumado a recuperar veículos que ficam desgastados por trafegar nas ruas de Natal, o mecânico chefe da autocenter Belcar, revelou que a a maioria dos serviços prestados na loja são para alinhamento e balanceamento de direção. Segundo o profissional, o grande vilão para os veículos é a condição das vias de rolamento da cidade. Enquanto um pneu é criado para rodar por 40 mil quilômetros, o uso em vias esburacadas encurtam o tempo de vida para metade do tempo. Diariamente cerca de 40 veículos procuram os serviços de alinhamento e balanceamento para os veículos.
O secretário da Semopi, Sérgio Pinheiro foi procurado pela reportagem, mas, não atendeu o telefone e segundo informações de funcionários, não estava na secretaria. Através da assessoria, também não foi possível localizar o secretário.
Secretaria não tem balanço do valor pago
De acordo com o Secretário Adjunto de Conservação da Secretaria Municipal da (Semopi), Francisco Pereira Junior, a Secretaria realizou no ano passado licitações, referente a recuperação das ruas pavimentadas. As licitações contemplaram as zonas Norte, Sul, Leste e Oeste. Os processos licitatórios são específicos para a abrangência de cada região. Cada processo licitatório custou entre R$400 mil e R$700 mil. Para a Semopi, um dos motivos que tem atrapalhado o processo de recuperação das vias da capital é a ligação clandestina de esgoto nos bairros. "Temos encontrado muita água nas ruas que não são oriundas da chuva. Isso é preocupante pois afeta diretamente o recapeamento. É o caso da rua General Gustavo Cordeiro de Farias, próximo da Maternidade Januário Cicco. Aquele trecho sempre é recuperado", explicou.
Para 2012, a secretaria pretende realizar novas licitações de recuperação, conforme o vencimento dos atuais contratos.
De acordo com informações do Diário Oficial do Município, a Semopi contratou a empresa Enteco Engenharia Ltda para a realização de serviços de recuperação de vias públicas asfaltadas (tapa buraco) nas Zonas Norte e Oeste da Cidade de Natal.
O valor do contrato foi de R$ 625.443,60 com prazo para execução de 122 dias, a partir da expedição da Ordem de Serviço.
Fonte: Tribuna do Norte
Os motoristas que utilizam como acesso a rua General Gustavo Cordeiro de Farias, em Petrópolis, no sentido Cel Joaquim Manoel-Ribeira, precisam dividir a atenção com um enorme buraco que parece já fazer parte da via. Esse é apenas um exemplo dos diversos buracos e crateras que estão no caminho dos motoristas em toda a capital. Para agravar a situação, a operação de recuperação das vias e tapa-buraco está parada em janeiro, por motivo de recesso das empresas contratadas.
Adriano AbreuBuraco na rua General Cordeiro de Farias atrapalha trânsito...
De acordo com a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Semopi), a operação de recuperação só está sendo realizada por uma pequena equipe da prefeitura, que não é suficiente para atender todas as vias da capital. As informações são do Secretário Adjunto da Semopi, Francisco Pereira Junior. "Não é suficiente porque é um trabalho pontual. No final de janeiro os trabalhos de recuperação das vias vão voltar ao normal", explicou.
Os motoristas que dirigem veículos grandes, como ônibus ou carretas, precisam dobrar a atenção com os perigos do asfalto. Ao se deparar com o buraco, na descida da Gustavo Cordeiro, o motorista da empresa Santa Maria aproveitava para relatar à reportagem, os riscos que a cratera trás aos motoristas. "É preciso alertar quem vem atrás que precisaremos desviar, isso é perigoso. É raro ele ficar fechado por muito tempo", lamentou Maurício Leite.
Em Pitimbu, zona sul, a tentativa de tapar a enorme cratera da rua Dr. Francisco Sá não surtiu efeito para o mecânico Ednaldo Silva. Mesmo completando o buraco com entulho, para facilitar a passagem dos veículos, Ednaldo revelou que a tentativa, isolada não ajuda. "Essa cratera está há exatos três meses aí. Além de enfrentarmos problemas com o lixo na região, os motoristas precisam esperar em uma fila, já que só pode passar um carro por vez", explicou.
Saindo de Pitimbu e chegando no bairro Cidade Nova, uma enorme cratera na rua 1º de maio chamava atenção. A via que já é estreita e de paralelepípedo, está, segundo informações dos moradores há dois meses sem receber atenção da prefeitura. Alguns relatos, mostraram que as soluções são normalmente paliativas, mas, nunca definitivas. Segundo a dona de casa Gorete Soares, há mais de dois anos a cratera atrapalha os motoristas que tentam desviar do buraco.
"Muitos carros quebram por tentarem passar. Certa vez um veículo quase invadiu a oficina aqui do lado, ao desviar da cratera", disse a moradora. A cratera fica na rua 1º de Maio com a rua Bela Vista, na frete do terminal da linha 41. No bairro bom Pastor, a rua Aristófanes Fernandes que é uma inclinação, tem um enorme buraco no início da via, ainda na Av. Dr. Napoleão Laureano. Na avenida Mário Negócio, além dos buracos existentes, a via está toda desnivelada, dificultando mais ainda o fluxo de veículos, que normalmente é intenso na região.
Acostumado a recuperar veículos que ficam desgastados por trafegar nas ruas de Natal, o mecânico chefe da autocenter Belcar, revelou que a a maioria dos serviços prestados na loja são para alinhamento e balanceamento de direção. Segundo o profissional, o grande vilão para os veículos é a condição das vias de rolamento da cidade. Enquanto um pneu é criado para rodar por 40 mil quilômetros, o uso em vias esburacadas encurtam o tempo de vida para metade do tempo. Diariamente cerca de 40 veículos procuram os serviços de alinhamento e balanceamento para os veículos.
O secretário da Semopi, Sérgio Pinheiro foi procurado pela reportagem, mas, não atendeu o telefone e segundo informações de funcionários, não estava na secretaria. Através da assessoria, também não foi possível localizar o secretário.
Secretaria não tem balanço do valor pago
De acordo com o Secretário Adjunto de Conservação da Secretaria Municipal da (Semopi), Francisco Pereira Junior, a Secretaria realizou no ano passado licitações, referente a recuperação das ruas pavimentadas. As licitações contemplaram as zonas Norte, Sul, Leste e Oeste. Os processos licitatórios são específicos para a abrangência de cada região. Cada processo licitatório custou entre R$400 mil e R$700 mil. Para a Semopi, um dos motivos que tem atrapalhado o processo de recuperação das vias da capital é a ligação clandestina de esgoto nos bairros. "Temos encontrado muita água nas ruas que não são oriundas da chuva. Isso é preocupante pois afeta diretamente o recapeamento. É o caso da rua General Gustavo Cordeiro de Farias, próximo da Maternidade Januário Cicco. Aquele trecho sempre é recuperado", explicou.
Para 2012, a secretaria pretende realizar novas licitações de recuperação, conforme o vencimento dos atuais contratos.
De acordo com informações do Diário Oficial do Município, a Semopi contratou a empresa Enteco Engenharia Ltda para a realização de serviços de recuperação de vias públicas asfaltadas (tapa buraco) nas Zonas Norte e Oeste da Cidade de Natal.
O valor do contrato foi de R$ 625.443,60 com prazo para execução de 122 dias, a partir da expedição da Ordem de Serviço.
Fonte: Tribuna do Norte
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Neste feriado os ônibus terão Meia tarifa!
A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), informa que na próxima sexta-feira (06), feriado municipal de Dia de Reis, os ônibus e opcionais terão tarifa com 50% de desconto para os usuários nas viagens urbanas, de R$2,20 para R$1,10.
É que o Executivo Municipal estabeleceu a aplicação da Tarifa Social de Transporte (TST) nos feriados municipais, abrangendo assim mais dias durante o ano de 2012.
Antes, o benefício na meia passagem somente valia nos feriados nacionais e no Dia de Nossa Senhora da Apresentação (Padroeira da Cidade), mas com a mudança passar a valer também para os feriados locais.
Fonte: Semob
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